No
PSOL, a militância organizada nos núcleos de base tem força e voz para
definir os rumos do partido.
Ao ser fundado, em junho de 2004, o PSOL nasceu para ocupar o espaço do
“não” na política brasileira, espaço este que o PT deixou de ocupar ao
priorizar assumir o poder do que construir um projeto de mudanças
profundas na sociedade brasileira. Para isso, teve que se aliar com
setores conservadores, de oligarquias e com o capital financeiro.
Ocupar o espaço do “não” é estar contra as privatizações (seja qual
modelo for), pelos direitos humanos, em defesa do meio-ambiente, contra a
política econômica, contra a corrupção e os acordos espúrios entre os
grandes partidos, é defender os movimentos sociais e suas ações, entre
outros pontos. Infelizmente, esse espaço era ocupado, até 2002, por
cerca de 100 deputados e senadores. Agora, restam poucos, visto que a
maior parte da bancada do PT aderiu ao projeto do governo e o PSOL tem 3
deputados federais e 1 senador.
Apesar de ser o espaço do “não”, o PSOL tem um projeto, que é construído
a cada Congresso Nacional (realizado a cada 2 anos). Nosso projeto está
baseado nas reivindicações cotidianas que os movimentos sociais e
populares fazem cotidianamente.
Isso não significa que o PSOL é o “partido-modelo”. Somos o partido que
não desiste, não se vende e que não é perfeito. O perigo da
institucionalização exagerada está sempre presente, pois o poder de
cooptação do sistema é muito grande. E, a cada vez que o PSOL se destaca
na conjuntura, a força do sistema para tentar destruí-lo enquanto
partido anticapitalista e transformador é ainda maior.
Por isso, o PSOL precisa de você. Precisamos que o PSOL seja composto
por todos e todas que acreditam na importância de construirmos uma
alternativa ao modelo político que temos hoje. Só assim é que nosso
projeto poderá avançar cada vez mais. Só assim é que poderemos combater
com mais força o desmonte da saúde e educação pública, a homofobia, o
racismo e o machismo.
Participar de um partido político como o PSOL é uma ótima experiência. É
estar em contato com a lutas dos mais diversos movimentos sociais, é
conhecer áreas da cidade que você nem imagina que existe, é contribuir,
mesmo que de maneira pequena, para a construção de uma sociedade justa e
solidária.